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Riscos psicossociais no trabalho

Já ouviste falar de riscos psicossociais no trabalho? Se a expressão te é estranha, vamos-te explicar em dois artigos dedicados ao tema porque deves ter em atenção as consequências negativas que podem surgir nas rotinas de emprego. Vamos então à primeira parte do conteúdo!
 

Riscos Psicossociais no emprego: aprende a detetá-los

Quer trabalhes em regime de trabalho presencial, trabalho híbrido ou trabalho remoto, é inevitável que venhas a sentir algum tipo de efeito negativo no exercício da tua profissão. De vez em quando, as pessoas podem sentir-se mais stressadas, desinspiradas ou até exaustas. Mas até que ponto isso é normal?

Qualquer trabalho pressupõe algum tipo de pressão, seja numa empresa tecnológica, no setor industrial, nos serviços públicos ou em qualquer outra área profissional. Essa pressão pode até ser útil em certos cenários, mas noutros pode vir mesmo a prejudicar as nossas tarefas diárias.

Os efeitos negativos que advêm das rotinas de trabalho podem ser prejudiciais à saúde física e mental se prolongados por muito tempo. Tiago Gomes, psicológo e People Partner da Fabamaq, explica que “Sentirmos-nos constantemente cansados nunca é bom sinal. Não é suposto sentirmos a energia em alta a toda a hora. Há um limite que separa o cansaço ocasional da exaustão sistemática que nos acompanha todos os dias e nos impossibilita de desempenhar o nosso trabalho”.
 

O que são os riscos psicossociais no trabalho?

Em 2013, a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) realizou uma sondagem sobre a opinião dos europeus relativamente à pressão laboral, concluindo que cerca de metade dos colaboradores presentes no estudo assume o stress no trabalho como “normal”. 

Porém, os riscos psicossociais que podem surgir em contextos empresariais têm efeitos psicológicos, físicos e sociais negativos para o indivíduo. Segundo Tiago Gomes, “qualquer pessoa que esteja sujeita às rotinas de trabalho pode estar exposta a situações de risco, independentemente do setor empresarial envolvido ou da posição que ocupa ser de chefia ou subordinada”.
 

Que fatores levam aos riscos psicossociais?

Existem muitas razões dentro da empresa que podem comprometer a saúde mental dos colaboradores. A perda de vitalidade mental ou emocional pode estar relacionada com situações de:

  • Falta de integração na equipa/cultura da empresa;

  • Insegurança ou falta de clareza nas funções desempenhadas;

  • Falta de participação na tomada de decisões das quais o colaborador depende;

  • Falta de autonomia nas suas tarefas;

  • Falta de controlo na forma como realiza as suas funções;

  • Fraca liderança e orientações contraditórias;

  • Elevada e desproporcional carga de trabalho;

  • Estagnação da carreira, baixo valor social do trabalho;

  • Subutilização de competências;

  • Recursos insuficientes;

  • Más condições de trabalho: ruído, fumo, temperaturas desproporcionadas, fraca iluminação...;

  • Assédio moral ou sexual (em situações mais graves).


Quais são os impactos dos riscos psicossociais?

É importante percebermos que os efeitos da exposição aos riscos psicossociais são complexos e variam de pessoa para pessoa, já que cada ser humano tem mecanismos para lidar com situações stressantes de forma diferente. 

Mas estar alerta é fundamental para identificar quando podemos estar a ser influenciados pela nossa situação laboral. Se uma pessoa apresenta um ou mais dos sintomas abaixo, é provável que possa estar exposta aos riscos psicossociais em contexto de trabalho. Sabe como detetá-los:

  • Sentimento de stress constante;

  • Dores de cabeça;

  • Lesões músculo-esqueléticas;

  • Ansiedade, nervosismo e/ou depressão;

  • Agressividade;

  • Dificuldade de concentração;

  • Desmotivação e incapacidade de realizar o trabalho;

  • Exaustão extrema (burnout);

  • Problemas em adormecer ou acordar;

  • Isolamento;

  • Aumento do absentismo e da rotatividade de colaboradores;

  • Baixa médica ou reforma antecipada;

  • Degradação do ambiente de trabalho;

  • Desequilíbrio das exigências entre trabalho e vida privada (worklife balance);

  • Desvalorização da componente familiar.


Ninguém está livre de riscos psicossociais

Nos dias que correm, é quase impossível ficarmos imunes à exposição a este tipo de situações, mas o primeiro passo começa contigo. Refletir sobre a forma como teu trabalho diário te faz sentir, bem como avaliar a forma reages às adversidades e obstáculos em situações de stress, pode ser útil para identificares os perigos sociais a que podes estar exposto. 

Contudo, a solução para a maior parte destes problemas está do lado das organizações, chefias e departamentos de gestão de Pessoas, que podem introduzir e aplicar técnicas de melhoria para a promoção de uma melhor comunicação e organização entre colegas e equipas. 

Na segunda parte deste artigo , vamos partilhar como estamos a lidar com os riscos psicossociais na Fabamaq e algumas das ações que nos levaram a ser distinguidos com o primeiro prémio dos “Healthy Workplaces” na categoria de Médias Empresas. Fiquem atentos!


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