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UI/UX: 6 lições numa Knowledge Sharing



As circunstâncias mudam a rotina, mas não quebram ligações ou a vontade de aprender e as Knowledge Sharing da Fabamaq provam isso mesmo. Neste período de confinamento temos tido o prazer de aprender em várias sessões e a última dedicou-se aos princípios fundamentais do UI/UX Design. A partilhar conhecimento com a empresa nesta Knowledge Sharing esteve a Fátima Elias, web designer da Fabamaq há mais de 2 anos, que nos brindou com 6 sugestões ou boas práticas relacionadas com o tema:

1. Conhecer o utilizador

Quando falamos em experiência, entenda-se que é a relação entre um utilizador e um produto, ou seja, o utilizador é o fator principal numa experiência digital. É importante observarmos e pesquisarmos sobre o utilizador e saber para quem estamos a criar o produto. Isso implica conhecer as suas necessidades, exigências e frustrações. Quanto mais realista for a nossa perceção deste utilizador e quanto mais o produto for pensado para ele, maior será o seu sucesso. 

2. Simples, Objetivo, Consistente

Os produtos devem proporcionar experiências simples, objetivas e consistentes. Por simplicidade entenda-se que o produto deve ser fácil de compreender e usar. A facilidade na utilização de um produto digital (usabilidade) e a manutenção da coerência visual na experiência trazem as sensações de prazer, controlo e credibilidade aos utilizadores.

O exagero de informação apresentada, a mistura de tons fortes ou a existência de muitas opções de ação são exemplos que podem prejudicar a efetividade de um produto. Se optarmos por este caminho, vai ser exigido ao utilizador um grande esforço cognitivo que, provavelmente, nos levará a perder a sua fidelidade. 

3. Assumir sem medo o “white space”

A utilização do espaço em branco na composição de design é igual à utilização do silêncio numa composição musical. Sem o uso proporcional do silêncio, a música não fica estruturada. Sem o espaço em branco, a composição de design não fica estruturada e torna-se, por isso, difícil de consumir. 

A aplicação desta metodologia melhora significativamente a experiência do utilizador. Verifica-se então uma melhor compreensão do conteúdo, um maior foco ou atenção na utilização e ainda uma taxa de interação superior. 

4. Criar hierarquia visual
    
Todas as culturas leem de cima para baixo e a maioria da esquerda para a direita. Enquanto designers, temos o dever de tomar decisões no que diz respeito à priorização do conteúdo, à cor e ao contraste. O objetivo é que os elementos mais importantes de cada composição sejam devidamente acentuados, estabelecendo um caminho visual que conduza a perceção do utilizador de uma forma objetiva.

5. A qualidade do design afeta a credibilidade

O produto precisa de ser funcional, confiável e fácil de usar, mas falta a cereja no topo do bolo: o aspeto e a qualidade. Esta dupla de elementos faz com que o utilizador volte ao nosso produto, que o utilize repetidamente e também que o aconselhe a outras pessoas. 

Ao criarmos um produto centrado no utilizador, devemos ter em conta a criação de uma conexão entre o utilizador e o produto. Nesta ligação temos de ter atenção à estética do produto, criando a sensação de prazer na sua utilização. Alguma vez compraste um produto (seja qual ele for) que não fosse “bonito” ou esteticamente agradável para ti? A resposta provável é “não” e parte do motivo diz respeito ao que acabamos de referir. 

6. Prototipar, prototipar, prototipar!

Um protótipo tem como objetivo facilitar o entendimento dos requisitos de um produto digital. Ao mesmo tempo conseguimos, através dele, apresentar conceitos e funcionalidades do mesmo de uma forma simples. Ao prototiparmos podemos propor uma solução adequada para o problema do cliente, aumentando a sua perceção de valor. 

Além disso, permitimos que o utilizador tenha uma primeira experiência ágil para analisar a forma como os recursos estão distribuídos, como o layout está organizado e como estão montados outros elementos que impactam a usabilidade do produto. Quanto mais fiel for o protótipo, mais fácil será para os clientes perceberem os produtos. Com protótipos mais realistas ganham também as equipas que assim podem ajustar melhor o seu trabalho em função do feedback dos clientes.

As Knowledge Sharings são parte da cultura da Fabamaq há alguns anos. Estes momentos de partilha de conhecimento entre Gamers têm temática e inscrição livre. Há, por isso, sessões dedicadas a temas próximos dos jogos de casino que desenvolvemos, mas outras em que falamos sobre outros tópicos como o IRS, a diversidade, a gestão de tempo ou os pontapés do Street Fighter, por exemplo. Para saberes mais sobre a nossa cultura acede aqui.

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